Instituições pedem apoio de Maia ao jornalismo e ao combate às fake news
Instituições do setor de comunicações enviaram nesta 3ª feira (18.ago.2020) uma carta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O documento pede que o deputado apoie medidas de combate às notícias falsas e valorize o jornalismo profissional.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
No total, 27 associações assinaram o documento. Entre elas:
- Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão;
- Abratel – Associação Brasileira de Rádio e Televisão;
- Aner – Associação Nacional de Editores de Revistas;
- ANJ – Associação Nacional de Jornais;
- Fenajore – Federação Nacional das Empresas de Jornais e Revistas.
<![CDATA[
.mod-newsletter.full .title, .mod-newsletter.full h1 {font-size:18px;text-transform:none;}.mod-newsletter.full .title small, .mod-newsletter.full h1 small{font-size:16px;}.mod-newsletter .title, .mod-newsletter
h1{font-family:”Prelo”,sans-serif;}.mod-newsletter.full input[type=text]{font-size:14px;padding: 10px 7px;}.mod-newsletter.full input[type=submit] {padding:9px 0;margin-top:-21px}.mod-newsletter.full {margin:15px 10px; padding:20px 15px 15px; border: 1px solid #d2d2d2; background:transparent; background-color#fff;}.enviar .container {width:100%;}.content.wp h1, .content.wp h2 .enviar{margin:0;}@media only screen and (max-width: 1279px){.mod-newsletter.full h1{font-size:15px;}}@media only screen and (max-width: 1279px){.mod-newsletter.full h1 small{font-size:14px;}}@media only screen and (max-width: 767px){.mod-newsletter.full h1 {padding-bottom:11px;}}
]]>
Na opinião do grupo, propostas atuais –que pregam o monitoramento e a vigilância das redes sociais– são danosas à liberdade de expressão. Sugerem modelos de contratação de serviços de internet como 1 método mais eficiente e democrático.
A ideia seria aplicar as leis brasileiras para a contratação de espaços publicitários e impulsionamentos nas redes sociais. O objetivo é facilitar a identificação de patrocinadores, principalmente de propagandas político-partidárias.
Outro ponto destacado pelas instituições é a transparência na distinção entre notícias, publicidade e conteúdos impulsionados.
Um ponto mais polêmico se refere à remuneração às empresas jornalísticas com base na reprodução –e acesso– de conteúdo pelos provedores de aplicação de internet.
“A remuneração dos conteúdos jornalísticos se justifica não apenas pelo uso e monetização dos conteúdos sem a devida contrapartida, mas pela relevância desta atividade para o combate à desinformação e para a democracia”, declarou a coalizão.
Há 1 debate similar sobre esse tema na Austrália. No país, projeto de lei visa a obrigar gigantes de tecnologia a pagar os veículos de comunicação locais.
Permitiria que as empresas de notícias negociassem em bloco com os gigantes da tecnologia pelo conteúdo que aparece em seus feeds de notícias e resultados de pesquisa. As penalidades poderiam chegar a 10% do faturamento local da empresa.
Lei das Fake News
O Senado aprovou no final de junho o projeto que pretende endurecer o combate às notícias falsas (PL 2630 de 2020). A proposta ainda não tem previsão para ser votada na Câmara dos Deputados. Leia aqui os principais pontos do texto.
A versão aprovada pelos senadores estabelece o recadastramento de chips pré-pagos, a proibição de disparos em massa e do uso de robôs não identificados como tal. Também restringe a atuação de autoridades em seus perfis nas redes sociais.
A ideia que se manteve como centro da proposta foi a identificação das contas em redes sociais e aplicativos de mensagem para tentar alcançar os autores de publicações ofensivas ou falsas.
As ressalvas feitas pelo relatório sobre quando as pessoas poderão ter direito ao anonimato nas redes são: para o uso de nome social, da pseudonímia, e do “explícito ânimo humorístico ou de paródia”.
De acordo com a versão aprovada, as empresas poderão ser multadas em até 10% do faturamento no Brasil do ano anterior. Antes, o texto também punia propaganda eleitoral, mas isso foi retirado da redação final.
Poder360
Gostou? Então compartilhe este post:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para enviar por e-mail a um amigo(abre em nova janela)